Entre os diversos impactos da pandemia na sociedade, podemos destacar a grande mudança na rotina, nas relações e no desenvolvimento das crianças. Com quase dois anos fora do ambiente escolar, muitas delas deixaram de vivenciar momentos importantes para a sua evolução, nos papéis de alunos e de cidadãos. Isso porque, por mais que tenham sido instigadas pelos professores no ensino remoto, o relacionamento entre as crianças, momentos que poderiam incentivar a autonomia, a liderança e a resiliência, por exemplo, não foram explorados 100%.
Com o retorno às salas de aula, é importante que as escolas sigam em busca de minimizar essa perda, apostando em caminhos e recursos que retomem o processo de desenvolvimento integral dos alunos. Pistas a respeito de onde começar? Temos, sim!
Habilidades socioemocionais e sua importância
As habilidades socioemocionais são abordadas na Base Nacional Comum Curricular, a BNCC. No documento, são indicadas as 10 competências gerais que crianças e jovens devem desenvolver na escola e a necessidade de olharmos para os alunos de maneira geral. Dentro da nossa plataforma de atuação, traduzimos conceitos em prática: nossos materiais didáticos trabalham as habilidades dos estudantes de ponta a ponta, mas qual a importância deste movimento?
Grande parte da vida dos pequenos é vivenciada dentro do ambiente escolar. Neste contexto, é dever da escola ressignificar o local e torná-lo muito mais do que um espaço para aprender o conteúdo das disciplinas, é importante torná-lo em um espaço desejável, onde a criança possa produzir, questionar, experimentar, relacionar-se, interagir e vivenciar toda e qualquer situação que irá prepará-la para o mundo exterior.
Capacitação e material didático
Para que o desenvolvimento dos alunos aconteça em várias camadas, nossos professores são capacitados para lecionar de forma que as habilidades socioemocionais sejam trabalhadas em diversas atividades e momentos da rotina escolar. Além disso, nossos livros oferecem exercícios que incentivam mais de 10 habilidades, como:
- Autonomia;
- Criatividade;
- Liderança;
- Resiliência;
- Gratidão;
- Curiosidade;
- Respeito;
- Autoconhecimento;
- Sociabilidade; e
- Comunicação.
Como é possível medir resultados e avaliar o aprendizado do inglês a partir das habilidades socioemocionais?
Diferentemente do que se espera, os resultados não são interpretados apenas a partir de provas e trabalhos, mas, sim, avaliando, também, as atitudes de cada aluno no dia a dia. Por exemplo, como um estudante reage perante uma situação de bullying? Como ele está conseguindo lidar com suas emoções ao se desafiar em um novo idioma? Durante as atividades, o aluno oferece ajuda aos seus colegas ou acaba se fechando? Esses são apenas exemplos de resultados que podemos visualizar a cada dia!
Sendo assim, o trabalho dessas habilidades está totalmente ligado ao desenvolvimento individual de cada estudante, pois cada aluno terá um progresso diferente, em intensidade e em espaçamento de tempo. Importante: educação não é uma corrida, trata-se de um fluxo constante que prepara pessoas para suas vidas.
Quando falamos especificamente sobre o ensino da língua inglesa em conjunto com as competências socioemocionais, podemos dizer que há um grande ganho na questão de o aluno se sentir confortável e autoconfiante para poder aprender o idioma.
Além disso, é importante ressaltar que cada aluno possui a sua individualidade e nem todos irão aprender da mesma maneira. Sendo assim, utilizar métodos de ensino diferentes é o ideal. Por exemplo, em um debate, as crianças conseguem desenvolver a comunicação, a autoconfiança e o pensamento crítico, mas, ao mesmo tempo, estarão praticando o idioma e absorvendo novos elementos de vocabulário. Já em uma brincadeira, além de trabalharem a língua, poderão aprimorar habilidades como a criatividade, a autonomia e o autocontrole.
Sendo assim, é possível dizer que trabalhar as habilidades socioemocionais em conjunto com o ensino do inglês é estar preparando nossas crianças e jovens para experimentarem o mundo e nele se expressarem. Afinal, saber gerenciar os pensamentos, adquirir competências e se preparar emocionalmente é um grande ganho para a vida adulta, assim como encontrar portas abertas no mercado de trabalho e em diversas esferas graças ao inglês.