Mudar a rota nem sempre é um problema!

Para muitos professores, a ideia de dar um passo para trás com os alunos pode ser um movimento complexo. Isso se dá, entre outros fatores, porque as escolas e o seu time possuem um plano pedagógico muito bem fundamentado para que todos os alunos consigam se desenvolver dentro das necessidades e expectativas para o período em que estão.

Mas, ainda que exista essa plataforma que abrange a todos, sempre precisamos nos lembrar que cada estudante tem a sua individualidade e, por isso, nem todos atingem os mesmos marcos ao mesmo tempo. Parece algo elementar, mas considerando algumas características da rotina intensa de uma instituição de ensino, trata-se de uma ideia que, de tempos em tempos, merece ser debatida e reforçada.

Antigamente, acreditava-se que o fluxo em uma escola era funcionalista: o professor ensinava, o aluno aprendia e as provas no meio do caminho confirmavam o quanto havia sido absorvido. A famosa média ditava se o aprendizado de uma determinada matéria havia sido satisfatório ou não. Mas, considerando toda a profundidade do ser humano, será mesmo que esse tipo de abordagem, inclusive no que diz respeito à avaliação dos resultados, faz sentido? Avanços só são visíveis em um determinado momento, em um ritual chamado “prova”?

É possível entender a caminhada de crianças e adolescentes no dia a dia, por meio de debates, atividades em grupo, tarefas do cotidiano e, claro, por meio do acompanhamento próximo e individualizado de cada turma. Parece trabalhoso? E com certeza é! Mas apenas esse envolvimento é o que permite traçar um diagnóstico  que certifica, de fato, como está o acompanhamento das aulas.

Com isso, o educador consegue visualizar quais são os obstáculos que cada indivíduo está enfrentando, entender qual deve ser o ritmo de avanço nas atividades e, se necessário, como se dará a alteração do caminho traçado anteriormente. Se formos fazer uma analogia, podemos dizer que, assim como no mar, quando uma embarcação sai para uma expedição, há uma rota traçada. Porém, se acontece algum imprevisto, o trajeto ganha novos contornos para que a embarcação não avance com problemas. E é exatamente o que deve acontecer no ambiente escolar e é colocado em prática com Richmond Solution.

Entendemos que temos um destino fixo, mas as rotas podem ser variáveis, com isso, atualizamos o planejamento de ensino para que o processo seja mais  preciso e consigamos individualizar a jornada de cada aluno conforme suas respectivas necessidades. Afinal, é necessário mudar os rumos para que o sucesso seja o nosso ponto de encontro.

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