Neurociência e ensino de idiomas!

Pessoa completando quebra-cabeça com um desenho de cérebro na última peça.

As teorias e práticas da neurociência estão cada vez mais presentes em áreas diversas do conhecimento. 

A  compreensão de como o nosso cérebro processa as informações têm despertado grande interesse principalmente na área da educação, apresentando novas referências para a maneira como entendemos o processo de aprendizagem e a eficácia das metodologias pedagógicas.

O ensino de idiomas, por exemplo, se beneficia muito das compreensões da neurociência, uma vez que esse tipo de aprendizado ativa diversas áreas cerebrais, trabalhando tanto a aquisição de novas habilidades comunicativas quanto a ampliação do repertório lexical, além de permitir a evolução de novas capacidades cognitivas e sociais.

A aplicação da neurociência no ensino de idiomas traz novas possibilidades também para os educadores, que são incentivados a buscar práticas pedagógicas inovadoras, as quais se conectam com o funcionamento cerebral, utilizando técnicas que estimulam e desenvolvem capacidades de memória, atenção e motivação dos estudantes.

Neste texto vamos explicar o que é a neurociência e qual é sua relação com o ensino de idiomas, apresentar dicas de como aplicá-la em sala de aula, além de destacar o uso da neurociência na formação e capacitação de educadores. Confira!

O que é a neurociência?

Menino treinando pronúncias em outro idioma por meio de imersão audiovisual.

Para iniciar esse texto, é importante tomarmos um tempo para compreender melhor o que é a neurociência. Em termos gerais, a neurociência é um campo que envolve diversas áreas do conhecimento na investigação do funcionamento do nosso sistema nervoso, com foco na estrutura e organização do nosso cérebro.

Reunindo estudos da biologia, psicologia, medicina e ciências cognitivas, a neurociência tem o objetivo de compreender como os nossos neurônios, as sinapses e os circuitos cerebrais estão relacionados com as nossas funções cognitivas e comportamentais.

À medida que os estudos sobre a neurociência avançam, temos impactos cada vez mais significativos na nossa compreensão sobre a aprendizagem e o comportamento humano. 

Graças às  técnicas da neurociência, pesquisadores estão identificando como as diferentes áreas do cérebro estão envolvidas na aquisição de conhecimento, formação de memórias e regulação das emoções.

Os conhecimentos da neurociência estão trazendo um grande impacto positivo, tanto para o aprimoramento de metodologias educacionais, quanto para a evolução de estratégias terapêuticas no tratamento de condições como depressão, ansiedade e distúrbios de aprendizagem, cada vez mais comuns entre os estudantes do século 21.

Neurociência aplicada à educação?

A neurociência pode ser aplicada à educação por meio de estudos sobre como o cérebro aprende e se desenvolve, possibilitando a otimização dos processos de aprendizagem para estudantes de todas as idades.

Com a ajuda da neurociência, podemos compreender com maior precisão a eficácia das diferentes metodologias de ensino e como as práticas pedagógicas podem se adaptar para as necessidades individuais dos estudantes.

A neurociência na formação e capacitação de educadores

Além de beneficiar o desenvolvimento dos estudantes, a neurociência favorece também o trabalho dos professores quando aplicada à formação e capacitação dos educadores em geral.

Buscando enriquecer as práticas pedagógicas, os princípios da neurociência permitem que os professores adaptem suas estratégias e planos de aula com base em evidências científicas, aplicando métodos inovadores para otimizar a aprendizagem de seus alunos.

Ao promover um ensino personalizado, os princípios da neurociência trabalham com foco nas necessidades individuais dos estudantes, por meio de abordagens de ensino mais eficazes, que envolvem a compreensão das emoções e motivações dos estudantes no processo de aprendizagem.

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Qual é a relação entre neurociência e ensino de idiomas?

Entre os seus pilares, a neurociência apresenta o conceito da neuroplasticidade, que consiste  na capacidade do cérebro de se reorganizar e formar novas conexões neurais durante a vida.

Essa capacidade de desenvolvimento cerebral é essencial para o aprendizado de idiomas, pois à medida que os estudantes aprendem novas palavras, frases e regras gramaticais, o cérebro passa por alterações na sua estrutura neural a fim de facilitar a retenção das informações e consequentemente o aprendizado de novas línguas.

Outro ponto importante da neurociência no ensino de idiomas é o seu aprofundamento na compreensão das emoções e motivações dos estudantes. 

Alunos emocionalmente engajados têm uma  produção maior de neurotransmissores como a dopamina, que favorecem o aprendizado, a memorização, a assimilação e, consequentemente, o processo de aprendizagem como um todo.

A neurociência aplicada ao ensino de idiomas traz o foco para a criação de ambientes de aprendizagem emocionalmente seguros, com práticas pedagógicas que envolvem o uso de materiais didáticos e métodos que despertam o interesse dos estudantes através da interação.

Essas práticas permitem aumentar a  motivação dos alunos, além de ativar áreas do cérebro associadas à aprendizagem, o que potencializa a aquisição de novas línguas.

Como aplicar a neurociência em sala de aula?

Existem formas diversas de aplicar a neurociência em sala de aula por meio de abordagens inovadoras, que potencializam e aprimoram os métodos tradicionais de ensino. 

Conheça algumas estratégias e maneiras de levar a neurociência para a sala de aula:

Aprendizagem ativa: por meio de práticas como a gamificação e o trabalho em grupo, as metodologias ativas de aprendizagem buscam trabalhar capacidades essenciais para os estudantes, como a interação e a construção de conhecimento.

Pausas e descansos: outra estratégia recomendada pela neurociência, o estabelecimento de pausas e descansos entre os estudos é fundamental para que o cérebro tenha tempo para processar as novas informações adquiridas.

Ensino personalizado: o ensino personalizado também faz parte dos pilares da neurociência, pois trabalha com a adaptação de métodos de ensino e conteúdos para o estilo de aprendizagem e contexto de cada estudante.

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Tecnologias associadas à neurociência

Menina usando fone de ouvido enquanto segura duas placas com letras diferentes.

A neurociência está se beneficiando muito da rápida evolução tecnológica, agregando às suas práticas a utilização de ferramentas essenciais, inclusive na área educacional, para o fornecimento de informações importantes sobre os processos de aprendizagem. 

A seguir, citamos algumas dessas tecnologias:

Neurofeedback: através do uso de aplicativos de rastreamento de atenção, é possível monitorar a atividade cerebral dos estudantes, possibilitando aos professores identificar os diferentes estilos de aprendizagem da sua turma, além de visualizar áreas do conhecimento que precisam de uma atenção maior.

Plataformas de aprendizado adaptativo: ferramentas que utilizam algoritmos para ajustar o conteúdo às necessidades individuais dos estudantes, buscando assim criar um espaço de aprendizagem que engaje os estudantes, tornando-se mais eficaz. 

Realidade virtual: simulação de experiências imersivas e interativas, que trabalham a retenção de informações com maior facilidade, em momentos de aprendizado diversos e significativos.

Softwares de avaliação contínua: ferramentas que proporcionam respostas imediatas aos professores, a fim de que eles possam ajustar suas práticas pedagógicas e planejamentos de aula de acordo com os potenciais e dificuldades de cada estudante.

Por que a neurociência é considerada referência atual da educação?

O que torna a neurociência tão relevante atualmente, principalmente na área educacional, é a capacidade dessa ciência de nos apresentar novas compreensões sobre a aprendizagem e as formas como os circuitos cerebrais dos estudantes são capazes de se adaptar.

A neurociência traz novas formas de entendimento sobre as maneiras como o nosso cérebro processa as informações, como as memórias são formadas e como as novas experiências e conhecimentos potencializam a adaptação do cérebro.

Com essas revoluções, a neurociência traz para a educação o incentivo à inovação e superação de métodos tradicionais de ensino, abrindo caminho para abordagens pedagógicas mais eficazes.

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Conclusão

Ao longo deste artigo conhecemos um pouco mais sobre a neurociência, um campo que envolve diversas áreas do conhecimento como biologia, psicologia e ciências cognitivas, na investigação de como funciona o nosso sistema nervoso, além de compreender melhor a estrutura e organização do nosso cérebro.

Por meio dessa compreensão mais ampla do nosso cérebro, a neurociência tem sido aplicada de forma cada vez mais relevante na educação, se aprofundando nas formas como o cérebro aprende e se desenvolve.

Com a contribuição  da neurociência, educadores conseguem traçar estratégias mais precisas para superar os desafios de cada aluno, otimizando os processos de aprendizagem através de métodos de ensino adaptados às necessidades individuais dos estudantes.

No ensino de idiomas, a neurociência favorece muito o aprendizado dos alunos. Por meio do conceito da neuroplasticidade (capacidade do cérebro de formar novas conexões neurais ao longo da vida), o estudante tem maior facilidade na aquisição de novas línguas.

Aprender novas palavras, frases ou regras gramaticais estimula o nosso cérebro a realizar alterações nas estruturas neurais a fim de absorver e reter aquela nova informação com mais precisão. Assim, a presença da neurociência revela-se essencial na sala de aula para otimizar o desenvolvimento dos alunos e aprimorar as metodologias de ensino.

Compreender como o cérebro aprende, permite que os professores adaptem suas práticas pedagógicas a fim de estimular a retenção de informações e aumentar a motivação dos estudantes.


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