Olha a onda!

Você já se sentiu mergulhado em informações, como se não conseguisse tomar pé e estivesse afundando no mar de tudo? Notícias, propagandas, programas de TV, blogs, caixa de e-mails lotada… 

Pois é, o século 21 trouxe esse mar de informações com tudo! Muitas vezes não conseguimos dar conta de tantas coisas e podemos ser pegos na esquina por uma notícia que não é 100% verdadeira, ou uma informação que parece ser científica, mas que não foi escrita por profissionais sérios e preparados… O que podemos fazer para nos proteger?  

É simples! Precisamos estar atentos a competências informacionais ou alfabetização midiática e informacional. Já ouviu falar disso? 

Em 2003, a Comissão Americana de Bibliotecas e Ciência da Informação, juntamente com o Fórum Nacional de Alfabetização da Informação, com o suporte da UNESCO (2003) definiram a competência informacional como uma habilidade que “abrange o conhecimento das preocupações e necessidades de informação de uma pessoa e a capacidade de identificar, localizar, avaliar, organizar e efetivamente criar, usar e comunicar informações para resolver questões ou problemas: é um pré-requisito para participar efetivamente na Sociedade da Informação e fazer parte do direito humano básico de aprendizagem ao longo da vida.”  

Desenvolver essa competência é muito importante para que o sujeito sinta que está aplicando/usando todo seu potencial. A partir do momento em que esse sujeito se sente completo, ele estará mais preparado para vivenciar e proporcionar mudanças necessárias na sociedade, porque ele será mais ativo e engajado. A competência informacional está atrelada ao letramento digital. Ser alfabetizado, no século 21, não se trata mais de ler palavras, textos ou livros. Entender e trazer sentido para um texto passa, também, pela competência de entender e ler o mundo em que se vive. Nosso mundo é muito tecnológico e digital. O avento da internet trouxe muita informação ao toque de um dedo no celular ou um clique. Tudo muda muito rápido e precisamos estar atentos ao conteúdo que chega em nossas mãos, em nossas casas, até os nossos filhos. Na maioria das vezes, somos nós, pais, que colocamos nossos filhos diante desses conteúdos: através dessa tecnologia que é uma aliada mas que pode ser uma antagonista de nossos valores, se não estivermos preparados e não desenvolvermos o letramento digital e a competência informacional.  

Estamos sempre, em todo lugar, trocando informações: com nossos filhos, entre irmãos, com nossos colegas de trabalho, mesmo com estranhos. Recebemos informações, temos que avaliá-las, gerenciar o que ouvimos, armazenar o que achamos que nos é útil. A partir de então, somos convidados, também, a produzi-las. Tudo isso acontece como num clique. Sim! Seja no computador ou o toque do celular.  Por isso mesmo, somos nós, família, em casa, os primeiros criadores de conteúdo para nossos filhos.  

Nosso maior desejo será sempre protegê-los de quaisquer perigos e promover oportunidades de crescimento, não é mesmo? Pois bem! A educação informacional passa por essa proteção e pelo crescimento.  

Ao desenvolvê-la, nossos filhos aprendem a perceber a informação como diversa, por isso precisa ser pesquisada de forma efetiva para ser avaliada e, então, armazenada. O seu armazenamento proporcionará a capacidade de criação e ação da criança sobre esse conteúdo. Um efeito dominó onde todos são receptores e geradores de conteúdo.  

É importante, então, que nossos filhos aprendam onde buscar informação, como saber se ela é confiável e segura, avaliar se essa informação está correta para, daí, poder armazená-la e usá-la, reutilizá-la para produção de novas ideias. A sala de aula bilíngue traz um ecossistema de maior vibração no que diz respeito ao desenvolvimento dessas competências porque, sendo o inglês a língua de comunicação global, há um empoderamento maior ao aprendente porque ele passa a ter uma chave global que lhe abrirá muitas portas. Essas portas o levarão a novas e muitas informações, mas ele não precisa temer. Ele estará preparado para se sentir seguro e confiante ao surfar essas ondas de informações, podendo dar mergulhos mais profundos e sair em busca daquilo que saciará sua vontade de saber e conhecer. Ele será o cidadão global de que precisamos: capaz de promover mudanças pessoais e coletivas. Mais e sempre. 

 

 

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